Polícia Descobre Quem Entregou o Arsênio nas Mãos de Deise para o Envenenamento da Família

Por MRNews

Novo Elemento: Polícia Descobre Quem Entregou o Arsênio nas Mãos de Deise para o Envenenamento da Família

Em um novo e importante desenvolvimento, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul (PCRS) conseguiu identificar quem entregou o arsênio para Deise Moura dos Anjos, envolvida no envenenamento de sua própria família. O caso, que ganhou destaque no final de 2024, continua a chocar a comunidade e agora conta com uma nova evidência crucial, revelada pelo delegado Fernando Sodré, chefe da PCRS.

O Caso do Envenenamento: Um Crime Previamente Inimaginável

A trama de envenenamento, que começou a ser desvendada após o caso trágico do bolo envenenado, afetou uma família inteira na cidade de Torres, no litoral do Rio Grande do Sul. O crime, ocorrido entre o 23 de dezembro de 2024 e os dias seguintes, resultou na morte de três membros da família, que consumiram o bolo contaminado com arsênio – uma substância altamente tóxica.

Os investigadores, inicialmente desconfiados de que a situação era mais complexa do que um simples acidente, começaram a desvendar uma série de eventos que levaram à descoberta de que Deise Moura dos Anjos foi a responsável não apenas pela administração do veneno, mas também pelo planejamento de toda a operação. A princípio, o caso parecia isolado, mas a descoberta de uma rede de crimes interligados fez com que as autoridades vissem a trama de uma maneira ainda mais séria.

A Descoberta Crucial: Quem Forneceu o Arsênio a Deise

O grande avanço na investigação veio no dia 28 de janeiro de 2025, quando o delegado Fernando Sodré revelou em entrevista à Rádio Gaúcha que a PCRS havia localizado uma prova fundamental para incriminar Deise. Após uma análise detalhada dos registros de envio pelos Correios, foi confirmado que Deise havia recebido um pacote contendo arsênio, adquirido por ela via internet.

O pacote, que foi entregue antes dos envenenamentos, foi rastreado até a assinatura de Deise no comprovante de recebimento. Essa assinatura foi a chave para confirmar que ela era a única responsável pelo recebimento do veneno, o que ligou diretamente a compra do arsênio ao crime cometido.

A Conclusão da Investigação: Deise Como Mentora do Crime

Com a confirmação de que o arsênio foi entregue diretamente nas mãos de Deise, a PCRS considera que o ciclo da investigação foi finalmente fechado. Segundo o delegado Fernando Sodré, com 26 anos de experiência na Polícia Civil, este caso é um dos mais graves e complexos que ele já enfrentou. A cada nova descoberta, os investigadores ficaram surpresos, pois o que parecia ser um crime isolado foi se transformando em uma série de eventos interligados, com múltiplos crimes e tragédias envolvidas.

Deise Moura dos Anjos, agora o principal alvo da investigação, é vista como a mente por trás de todos os envenenamentos descobertos até o momento. A Polícia Civil está segura de que a suspeita arquitetou, planejou e executou sozinha os envenenamentos que resultaram em várias mortes e tentativas de assassinato dentro de sua própria família.

O Impacto do Caso e as Expectativas Futuras

Este caso continua a abalar os moradores de Torres e o estado do Rio Grande do Sul como um todo. A descoberta de que um membro da família foi capaz de orquestrar tamanha tragédia levanta questões profundas sobre motivação, psicologia criminal e o comportamento humano diante de situações extremas.

Agora, com a identificação do responsável pela entrega do arsênio e a certeza de que Deise foi a mente por trás de tudo, as autoridades seguem com as investigações, aguardando mais provas que possam fortalecer o caso. As expectativas são altas para que a justiça seja feita e os envolvidos no caso, caso haja mais implicados, sejam responsabilizados pelos crimes cometidos.

Este caso, que inicialmente parecia ser uma tragédia isolada, revelou-se um intrincado e sombrio enredo de crimes interligados, e, com as novas evidências, os responsáveis podem finalmente ser levados à justiça.

Investigação em Torres: Polícia Trabalha com Homicídio no Caso do Bolo

O caso que chocou a cidade de Torres, no litoral norte do Rio Grande do Sul, ganha novos desdobramentos. Após a morte de três pessoas da mesma família devido à ingestão de um bolo contaminado, a Polícia Civil revelou que as vítimas foram envenenadas com arsênio. A principal linha de investigação aponta para homicídio culposo, quando não há intenção de matar, mas as autoridades não descartam nenhuma hipótese.


O Que Sabemos Até Agora

O incidente ocorreu em 23 de dezembro, durante uma confraternização familiar em um apartamento na rua Alexandrino Alencar. O bolo servido na ocasião teria causado a morte de:

  • Neuza Denize Silva dos Anjos, 65 anos;
  • Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos;
  • Tatiana Denize Silva dos Santos, 43 anos.

Outras seis pessoas, incluindo uma criança de 10 anos e a mulher responsável pela sobremesa, foram hospitalizadas. A mulher e o sobrinho-neto seguem internados em estado estável.


Investigação Aponta Uso de Arsênio

Exames toxicológicos confirmaram a presença de arsênio no sangue das vítimas, inclusive nos dois sobreviventes. O químico, conhecido por ser incolor e inodoro, levanta a hipótese de contaminação acidental durante o preparo do bolo. Segundo o delegado Marcos Vinícius Veloso, uma possível confusão entre embalagens de produtos domésticos é considerada.

“Até o momento, não há indícios de conduta dolosa [intencional], mas seguimos investigando todas as possibilidades”, afirmou Veloso.


Laudos e Mandados de Busca

Mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas residências dos envolvidos. Ingredientes utilizados no bolo foram enviados ao Instituto-Geral de Perícias (IGP) para análise. Embora nenhum veneno tenha sido encontrado, um frasco com substância não identificada foi apreendido na casa da mulher que preparou o doce.

Além disso, a morte do marido da mulher em setembro, inicialmente atribuída a uma intoxicação alimentar causada por enchentes, será reavaliada. A Polícia Civil solicitou a exumação do corpo para verificar a presença de arsênio ou outros agentes tóxicos.


Convivência Harmoniosa e Homicídio Culposo

Depoimentos de familiares reforçam que a convivência entre os envolvidos era harmoniosa, o que reduz a suspeita de um crime intencional. Investigadores acreditam que a contaminação do bolo pode ter ocorrido por descuido ou erro no uso de substâncias químicas.

“É importante ressaltar que nenhuma hipótese está descartada. Seguimos analisando os fatos”, completou o delegado.


Repercussão e Próximos Passos

O caso mobiliza a comunidade de Torres e levanta alertas sobre a manipulação de produtos químicos em ambientes domésticos. A Polícia Civil aguarda os laudos do IGP para avançar na investigação e esclarecer as circunstâncias do envenenamento.

Enquanto isso, as famílias das vítimas buscam respostas e justiça para o trágico episódio que abalou a cidade.

Caso do Bolo Suspeito: Reviravolta Chocante e Novos Caminhos na Investigação

A tragédia que abalou uma família no litoral gaúcho ganhou um novo e intrigante capítulo. Após a morte de três pessoas que consumiram um bolo em uma reunião familiar em Torres, no Rio Grande do Sul, a Polícia Civil descobriu que o ex-marido da mulher que preparou o bolo também faleceu em circunstâncias suspeitas meses antes. Agora, as investigações avançam para esclarecer se os dois casos estão interligados.


O Que Se Sabe Até Agora

Na ocasião recente, sete membros da família adoeceram gravemente após ingerir o bolo, resultando em três óbitos. Entre os sobreviventes estavam uma criança de 10 anos e a própria mulher que fez o bolo. Enquanto isso, exames preliminares apontaram intoxicação alimentar, mas as autoridades também investigam a possibilidade de envenenamento intencional.

A nova reviravolta surgiu quando a morte do ex-marido da mulher foi relacionada ao caso atual. Ele faleceu em setembro de 2024, e na época, o óbito foi atribuído a causas naturais. Contudo, diante das novas evidências, a Polícia Civil solicitou a exumação do corpo para investigar se houve envenenamento.


Hipóteses da Polícia

De acordo com o delegado Marcos Vinícius Veloso, responsável pela investigação, duas linhas principais estão sendo exploradas:

  1. Deterioração Alimentar: Produtos vencidos encontrados na casa da mulher, como a farinha usada no bolo, levantam a hipótese de intoxicação alimentar acidental.
  2. Envenenamento Intencional: O histórico de morte suspeita do ex-marido e a gravidade dos sintomas apresentados pelas vítimas reforçam essa possibilidade.

Próximos Passos da Investigação

A polícia realiza análises toxicológicas em amostras coletadas dos alimentos e das vítimas. Paralelamente, a exumação do ex-marido pode trazer respostas cruciais. “Precisamos considerar todas as possibilidades para entender o que realmente aconteceu”, afirmou o delegado Veloso.

Além disso, familiares e conhecidos da mulher estão sendo interrogados para esclarecer possíveis motivos que poderiam indicar intenções criminosas.


Impacto na Comunidade

O caso gerou grande comoção e preocupação na cidade de Torres. O incidente reforça a importância de cuidados com a conservação de alimentos e também de investigações aprofundadas em situações de mortes consideradas “naturais”.


As próximas semanas prometem ser decisivas para determinar se o caso é fruto de negligência ou algo mais sombrio. Enquanto isso, as famílias das vítimas aguardam por justiça e esclarecimento.

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