Servidores do INSS aderem à greve nacional e atendimentos à população no Recife são afetados – Sim Notícias
Servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aderiram à greve nacional por reajuste salarial e parte dos atendimento no Recife foram afetados nesta quarta-feira (23). Na agência localizada no bairro de Santo Amaro, perícias foram realizadas pela manhã, mas as pessoas que procuraram outros serviços foram orientadas a remarcar
O Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social em Pernambuco (Sindisprev-PE) realizou um protesto em frente ao INSS localizado na Avenida Mário Melo, em Santo Amaro, região central do Recife.
A greve, iniciada nesta quarta, foi decretada no dia 16 de março. Segundo o Sindsprev, a categoria pede reajuste de 19,99%, o arquivamento da proposta de emenda constitucional que trata da Reforma Administrativa e a revogação da emenda que trata do teto de gastos públicos.
A técnica de enfermagem Suelane Pereira havia marcado atendimento no INSSane Pereira tinha marcado para dar entrada na aposentadoria e foi surpreendida por greve no INSS — Foto: Ana Regina/TV Globo
No local, a TV Globo encontrou outras pessoas que tinham marcado para realizar perícia, mas essas conseguiram ser atendidas durante a manhã.
A orientação dada para as pessoas que chegavam ao INSS era para que ligassem para os canais oficiais do órgão e remarcassem. Isso pode ser feito através de ligação para o número 135 e pelo site do órgão para remarcação.
Funcionários federais realizam mobilização em frente a agência do INSS em Santo Amaro — Foto: Ana Regina/TV Globo
O sindicato afirmou, ainda, que os diretores do INSS no estado passaram por outras agências e que havia mobilizações em outros locais do estado, mas não foi divulgado percentual de adesão ao movimento grevista.
O g1 entrou em contato com o INSS e perguntou quantas agências foram afetadas no estado, mas não recebeu resposta até a última atualização desta reportagem.
O Sindsprev-PE afirmou ainda, que, os servidores públicos federais não recebem reajuste há cinco anos e lidam com ausência de concursos públicos, jornada de trabalho excessiva, dentre outros problemas.
